As eleições gerais do passado dia 9 de outubro, em Moçambique, marcaram um momento decisivo para esta nação que anseia por estabilidade e progresso. O processo eleitoral, observado pela Missão de Observação Eleitoral da União Europeia, decorreu de forma pacífica, mas não sem sobressaltos.
Sim, foram observadas irregularidades. Sim, existe espaço para melhorias significativas. Mas, também, é verdade que cada escrutínio representa uma oportunidade de aprendizagem e aperfeiçoamento. Apesar do respeito geral pelas liberdades fundamentais, durante a campanha, relatos de manipulação de recursos estatais e desconfiança nos cadernos eleitorais indicam que o processo ainda não é, completamente, livre, justo e transparente.